sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Robert Nesta Marley



Bob Marley

Robert Nesta Marley, Nine Mile 6 de fevereiro de 1945 – Miami 11 de maio de 1981. Cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. A Música de Marley foi fortemente influenciada pelas questões sociais de sua terra natal, e ele é considerado ter dado voz ao nexo específico, político e cultural da Jamaica.
Em 1976, dois dias antes de um show gratuito organizado por Bob Marley e o então primeiro-ministro jamaicano Michael Manley durante as eleições gerais, Marley, sua esposa Rita e o empresário Don Taylor foram baleados na residência do astro em Hope Road. Marley sofreu ferimentos leves no braço e no tórax. Don Taylor levou a maior parte dos tiros em sua perna e torso ao andar acidentalmente na frente da linha de fogo. Ele foi internado em estado grave, mas recuperou-se. Rita Marley também foi internada após um grave ferimento na cabeça. Acredita-se que o tiroteio teve motivações políticas (os políticos jamaicanos eram em geral violentos na época, especialmente quando as eleições se aproximavam). O concerto foi visto como um gesto de apoio ao primeiro-ministro, e supostamente Marley foi alvo dos defensores do partido conservador da Jamaica, o Jamaican Labour Party. Embora a polícia nunca tenha pegado os atiradores, pessoas desconhecidas "acertaram as contas" mais tarde com eles nas ruas de Kingston. Além disso, o Candidato Michael Manley foi eleito. Passado algum tempo foi perguntado a Marley porque se apresentou naquele dia mesmo estando ferido, e também correndo o risco de ser assassinado enquanto cantava, e Marley respondeu, “As pessoas que tentam tornar este mundo pior não tiram um dia de folga, como é que eu vou tirar? Uma luz na escuridão.” 

“Não venho para me curvar. Venho para conquistar”

Após viajar o mundo fazendo shows e já conhecido mundialmente, Marley deu uma entrevista para uma T.V. britânica cujo foi perguntado;
Conseguiu muito dinheiro com sua música?
E ele respondeu; “Dinheiro. Bem vejamos. Quanto é muito dinheiro para você?”
Boa pergunta. Ganhou milhões de dólares?
“Não”
Você é rico?
“Quando diz rico, quer dizer o quê?”
Tem muitas posses? Muito dinheiro no banco?
“Posses o torna mais rico? Não tenho esse tipo de riqueza. Minha riqueza é viver para sempre.”
Qual será/é o tamanho da sua música?
“Essa música vai crescer e crescer e crescer... até atingir as pessoas certas.”
E assim encerrou sua entrevista. Marley era um revolucionário, ele acreditava que poderia curar racismo e ódio, literalmente curar, apenas injetando música e amor na vida das pessoas. E realmente lutava por isso.
Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol.  A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafáris que diziam que o corpo é um templo que não deve ser violado, fingindo ter o poder de curar. O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a Ordem ao Mérito Jamaicana. Ele queria passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou durante o vôo de volta da Alemanha e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da Igreja Ortodoxa da Etiópia e do Rastafarianismo. Ele foi sepultado em uma capela em Nine Mile, perto de sua cidade natal, junto com sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha.




“EU REALMENTE NÃO TENHO AMBIÇÃO. SÓ ESPERO QUE SÓ UMA COISA ACONTEÇA. GOSTARIA DE VER A HUMANIDADE VIVENDO JUNTAS. NEGROS, BRANCOS, CHINESES, TODO MUNDO. SÓ ISSO...”

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