E se a primavera nunca acabasse?
E se seu amor fosse infinito?
e minha alma pequena demais para sonhar?
Lá no horizonte caminha o meu corpo despido de ter, caminha
sem fronteiras
São portas que você fechou para mim, são sinais que você
deixou em mim
E se eu não resistir à sua falta? E se a ferida que ficou
for fatal?
Ai eu deixarei de caminhar, de sonhar jamais, porque assim
poderei sonhar com a vida que deixei de viver quando partiu sem mim.
E se a primavera nunca acabasse?
E se seu amor fosse infinito?
E se de repente tudo fosse fraternidade
E se eu pudesse com um barco de papel atravessar oceanos
para te buscar pra mim?
Ah sim, a primavera acaba, a carne acaba, o amor acaba, a
fraternidade acaba.
Mas meus sonhos são infinitos, eu não deixo de sonhar
Assim posso sonhar com a primavera infinita, com a alma sem
carnes, e com o amor eterno.
Raphael F. Lopez
Perfeito!
ResponderExcluirDe todas as formas: perfeito.
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